Embalagens comestíveis são constituídas de polímeros (macromoléculas) naturais que podem ser obtidos de resíduos industriais, que antes seria descartado e passaria anos para se decompor, como ainda diminui a quantidade de embalagens que iriam para o lixo da casa do consumidor. Esse tipo de embalagem pode ainda se agregar ao alimento, como demonstra a pesquisa da Embrapa que usaram alimentos desidratados unidos pelo nanomaterial (polímeros) formando o filme.
Sendo assim, os tipos de filmes criados podem ser diversos, variando-se o alimento. Polissacarídeos, proteínas e lipídios são os materiais mais utilizados como filmes comestíveis. A nanotecnologia permite a fabricação de filmes ativos antimicrobianos para alimentos sólidos.
Entretanto, as embalagens comestíveis são utilizadas como embalagens primárias, ou seja, é necessário que haja uma embalagem externa para proteger o alimento da sujeira e da água.
Figura 1: Filme feito de mamão e canela.
Fonte: EMBRAPA (2018)
O departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) desenvolveu uma embalagem comestível a partir de caseína (proteína do leite). A embalagem bloqueia a ação do oxigênio, no alimento retardando a deterioração do produto. Pode ser dissolvida com água quente juntamente com o alimento.
Figura 2: Bioplástico feito de açaí e nanopartículas de quitosana, substância que tem efeito bactericida.
Fonte: Mattoso (2016)
A utilização de embalagens comestíveis é muito interessante por ser uma alternativa para o aproveitamento de resíduos industriais e por provocarem baixo impacto ambiental, já que, se descartadas, rapidamente se decompõe. O uso desse tipo de embalagem ainda não é convencional devido ao custo para produção ser maior se comparado ao dos polímeros e por possuir uma baixa resistência a umidade.
Autores: Alessandra Vasconcelos, Cristiane Canuto e Stéfanie Vieira.
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